À beira de um novo ano, é tempo de balanços. Na área da educação, é consensual: este foi um dos inícios de ano letivo mais conturbados de sempre. Os pais não entendem, refere a agência Lusa, como ao fim de tantos anos ainda não foi possível encontrar uma forma estável de colocar os professores para que todos os alunos tenham os respetivos docentes quando começam as aulas, em setembro. O sistema que pretendia ser mais célere, acabou por ser ensombrado por problemas na plataforma e à anulação do primeiro concurso.
A atividade letiva completa só chegou a todos os alunos dois meses após o início das aulas. No mesmo dia em que o ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato, apresentou um pedido de desculpas no Parlamento, o diretor-geral da Administração Escolar, Mário Agostinho Pereira, apresentou a demissão. Mais tarde também o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, se demitia depois de ser acusado de alegadamente ter plagiado trabalhos académicos num seminário. Sem conseguir dar solução aos problemas que se acumulavam, o Ministério da Educação acabou por passar a responsabilidade do processo de contratação para as escolas, que também se viram a braços com problemas de atualização das listas dos docentes candidatos, com os próprios contactos e confirmações de dados, já que em teoria o sistema permitia que todos os professores concorressem a todas as escolas abrangidas pela Bolsa de Contratação Escola (cerca de 300). Mesmo agora, a situação está longe de estar normalizada. Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, diz mesmo que o atraso pode levar dois a três anos a recuperar, já que as escolas se veem “na contingência de escolher os alunos” que têm aulas de compensação, optando por apostar nos anos em que há exames (4.º, 6.º, 9º e secundário). Ao problema das colocações junta-se a avaliação dos professores que têm sido marcadas por protestos, greves e boicotes. Não é preciso gastar muito para se ter um passagem de ano inesquecível. São várias as ofertas, mais longe ou mais perto. Escolhemos algumas que não obrigam a fazer muitos quilómetros. Lisboa A Câmara Municipal organiza, no Terreiro do Paço, dois concertos protagonizados pelos artistas portugueses José Cid e a banda Xutos e Pontapés, que decorrem antes e depois da meia-noite. Para as 24h00 está marcado um espetáculo de fogo-de-artifício. O Bartô, situado no espaço Chapitô, na Costa do Castelo, em Lisboa, organiza também uma noite gratuita e com muita música. Kafunfo no Soundsystem, Bandido Robot e VJ GIF são os artistas convidados para animar a festa. Os primeiros prometem “velhas pérolas e diamantes perdidos da música gravada”. Sesimbra A Câmara Municipal e a Turifórum organizam um conjunto de iniciativas na vila onde o “réveillon” já se tornou um dos principais atrativos em cada ano. O espetáculo piromusical, subordinado ao tema “O Mar”, acontece às 24h00 em dois pontos: na Praia da Califórnia e na Praia do Ouro. Depois da meia-noite, a festa prossegue nos restaurantes e bares da cidade pela madrugada dentro. Além disso, com o objetivo de manter viva uma tradição iniciada em 2007, cerca de 20 mergulhadores entram no novo ano no fundo do mar. Cacilhas A Câmara Municipal de Almada organiza uma festa com entrada livre na zona ribeirinha de Cacilhas. Tendo como cenário a Fragata D. Fernando II e Glória e o rio Tejo, às 23h00 sobem ao palco os Melech Mechaya, uma banda de Almada e Lisboa cuja sonoridade é inspirada nas músicas portuguesa, balcânica e árabe. À meia-noite decorre o espetáculo de fogo-de-artifício nas margens do rio Tejo. O ano novo está quase aí, mas a passagem do velho para o novo não se celebra da mesma maneira em todos os países. Enquanto por cá há tradições que se repetem, como comer 12 passas ou fazer barulho batendo em tachos e panelas, outras nações têm hábitos diferentes. Partir a loiça toda Na Dinamarca, quando soam as 12 badaladas que anunciam o início de um novo ano, as pessoas costumam subir para cima de cadeiras para espantar os maus espíritos. Para além disso costumam também partir pratos à porta das casa dos amigos, num gesto que representa amizade e lealdade. Prendas para todos
Ao contrário de nós, que trocamos os presentes na véspera e no dia de Natal, na Turquia a troca é feita na véspera do Ano Novo. O que está por baixo da roupa Enquanto nas Filipinas se veste roupa às bolinhas, na Venezuela quem procura o amor no Ano Novo usa roupa interior vermelha. No Equador, as cuecas amarelas são as preferidas. "As crianças que actualmente estão no 2.º ano e os respectivos pais já podem ter uma ideia do que o Ministério de Educação e Ciência (MEC) espera delas, quando, no próximo ano lectivo, se tornarem as primeiras a frequentar o Inglês obrigatório no 1.º ciclo. As metas curriculares – o documento que define quais os conhecimentos que terão de adquirir e as capacidades a desenvolver – foram homologadas pelo ministro Nuno Crato.
Identificar membros da família restrita e alargada, os meios de transporte, os objectos da sala de aula, os números até 20, os meses e os dias da semana; conhecer vocabulário relacionado com as condições climatéricas, o vestuário, as cores; fazer frases que contenham nomes no plural e no singular, determinantes, pronomes pessoais e saber usar os verbos to be e to have (got)... Estes são exemplos do que se espera que as crianças saibam no fim do 3º ano, segundo as metas curriculares (também para o 4.º ano) que estão disponíveis na página da Internet da Direcção-Geral de Educação. Segundo informações trasmitidas pelo MEC, no próximo ano as crianças já terão disponíveis manuais escolares adequados." In Público Com o fim de semana à porta, é tempo de planear o que fazer com os mais pequenos. deixamos algumas sugestões.
Fitness Atividade destinada a todo o público entusiasta pelas atividades de academia. Data: 27 de dezembro Local: Complexo Desportivo Municipal da Abóboda Horário: 10h00 às 13h00 Custo: Gratuito Inscrição: Não é necessário. Em Família Pais e crianças são convidados a aventurar-se num ateliê de expressão plástica, com base no conto “Zonzo, o Cabritinho”, de Jamie Rix, uma história que explora a forma de encarar os medos e fazer amigos. Idade: Dos 03 aos 10 anos + Famílias Preço: GRÁTIS Data: 27 de dezembro Hora: 11:00 Local: Biblioteca Municipal Camões Telefone: 218 172 370 Site: http://blx.cm-lisboa.pt Puzzle Poético Será possível contar histórias de natal em verso? O objetivo é construir um puzzle de quadras de natal, através de um jogo com palavras e papel. Idade: Dos 07 aos 12 anos + Famílias Preço: GRÁTIS Data: 27 de dezembro Hora: 15:00 Local: Biblioteca Municipal de São Lázaro Telefone: 218 852 672 Site: http://blx.cm-lisboa.pt As Fábulas de Esopo Achila é uma menina muito traquina que adora “As Fábulas de Esopo” antes de adormecer! Para ela cada fábula é uma verdadeira aventura onde a imaginação impera! Idade: Maiores de 04 anos Preço: 7 Euros/1 adulto + 1 criança; 5 Euros/1 criança Data: 27 de dezembro e de 03 a 31 de janeiro (sábados) Hora: 16:00 Local: O Bracinho de Prata; Fábrica de Braço de Prata Telefone: 218 460 738 Site: www.trupilariante.com Oficina de Filosofia: Saudade Num país muito distante, vivia o Rei mais sábio que alguma vez habitou sobre a terra. Sabia falar todas as línguas e sabia o significado de todas as palavras. Todas as segundas-Feiras lançava um desafio! Acompanhando o Rei desta história encontram-se significados para a palavra saudade. Idade: Dos 03 aos 10 anos Preço: GRÁTIS Data: 27 de dezembro Hora: 16:00 Local: Biblioteca Municipal de Algés Telefone: 210 977 480 Site: www.cm-oeiras.pt Histórias de Ida e Volta Contos compartilhados pelos contadores do projeto “Histórias de Ida e Volta”, para animar os sábados das famílias. Idade: Maiores de 04 anos + Famílias Preço: GRÁTIS Data: 27 de dezembro Hora: 16:00 Local: Biblioteca Municipal de Oeiras Telefone: 214 406 342 Site: www.cm-oeiras.pt A Federação Nacional de Professores (Fenprof) entregou ontem na residência oficial do primeiro-ministro um abaixo-assinado com cerca de 21 mil assinaturas contra a municipalização do ensino e uma “proposta concreta” com soluções para a descentralização na educação.
Em causa está a transferência de competências na área da educação para os municípios, uma proposta que a Fenprof tem vindo a contestar. “Vimos dizer ao senhor primeiro-ministro que estamos de acordo com a descentralização e continuamos a achar que a autonomia das escolas é fundamental para o seu bom desempenho, mas a autonomia das escolas não é isto que o Ministério da Educação quer que avance”, disse. Mário Nogueira comentou que “a descentralização é uma coisa diferente daquilo que está a acontecer”. “O que está a acontecer é um processo de municipalização”, disse, explicando que “há competências e responsabilidades que são hoje das escolas e que o ministério pretende passar para os municípios”. Mário Nogueira afirmou que na proposta hoje entregue ao Governo há “soluções para a descentralização”, entre as quais a constituição de conselhos locais de educação nos municípios, diferentes dos que existem actualmente. Estes conselhos, em que estaria representada toda a comunidade educativa, a câmara e as escolas, teriam competências de decisão a nível da acção social, de transportes e de edifícios, mas não teriam poder de decisão ao nível pedagógico. “Não se pode constituir uma turma só porque os alunos vêm todos no mesmo autocarro ou da mesma cidade. As turmas têm um fundamento pedagógico”, argumentou o dirigente sindical. Sustentou ainda que o “Governo passa o tempo a falar de liberdade de escolha, passa o tempo a falar na possibilidade dos pais a escolherem a escola para os seus filhos, passa o tempo a encher a boca com isso, mas agora quer dar às câmaras a possibilidade de decidirem pelos pais onde é vão matricular os filhos”. “Isto nega qualquer discurso de descentralização e de liberdade de escolha que tem vindo a ser feito”, acrescentou. Lusa Os mais pequenos podem ser uma preciosa ajuda na cozinha, defende o Movimento 2020, um projeto da Associação Portuguesa de Dietistas. Nesta época, em que se celebra a família, aproveite para os convidar a dar uma mãozinha. Mas para que a experiência seja divertida, é importante estar com atenção. Quanto ao que fazer com eles, o Movimento 2020 aconselha: Crianças até aos 3 anos A maioria das crianças vai adorar misturar, triturar e mexer os ingredientes. Com uma colher de pau, silicone, nylon, bambu e uma tigela de plástico é possível a criança fazê-lo. Dê primazia a uma tigela grande para pouco conteúdo, para evitar que verta. Por menor que a tarefa seja, a criança vai sentir-se importante e estimulada. Não é demais recordar que deve mantê-las afastadas de qualquer fonte de calor, eletrodomésticos, objetos cortantes e de ingredientes que possam colocar em risco a saúde, como ovos crus, grãos, ou outros ingredientes que possam provocar engasgue. Fique sempre alerta! Crianças dos 3 aos 6 anos Nestas idades pode deixá-los lavar frutas e legumes, enfeitar e/ou polvilhar os doces de Natal, peneirar farinha, encher formas dos bolos ou biscoitos com uma colher. Supervisione-as, mas deixe-as fazer a tarefa que lhes atribuiu. Pode também deixá-las amassar e esticar a massa dos bolos, cortar a massa com cortadores (para fazer biscoitos, por exemplo), ou moldar os bolos com as suas próprias mãos. As crianças com 5 e 6 anos poderão ainda ajudar a organizar os ingredientes e acrescentá-los à receita. Ensine-as a usar os medidores e mostre como nivelar os ingredientes secos com um utensílio como o cabo de uma colher, por exemplo. Pode ainda deixá-las encarregues de cortar fruta e vegetais, desde que com uma tesoura de criança. Crianças dos 7 aos 11 anos Nesta faixa etária as crianças podem ler as receitas e os rótulos dos produtos. Além disso, também já as pode ensinar a usar alguns utensílios, como o cronómetro, a balança, o espremedor, o pilão e o abridor de latas. É possível também introduzir o uso de facas, começando por usar as menos afiadas, como as facas de mesa, para cortar alimentos macios, como fruta ou pão. Pode também ensiná-las a untar as formas e a barrar os bolos de Natal com a cobertura. Aproveite para as ensinar a abrir os ovos e a retirar pedaços de casca que caiam para dentro do recipiente. Juntando esta nova competência à capacidade de ler a receita e os rótulos, pesar todos os ingredientes necessários, colocá-los num recipiente e misturá-los, as crianças já conseguem preparar toda a massa dos bolos. Só precisa de lhes ensinar a ver qual a consistência certa da massa para deixar a maior parte da execução dos doces do lado deles. Para os mais atrasados nas compras ou simplesmente para os que quiseram passear por Cascais, agora transformada em vila Natal, a Câmara decidiu dar uma pequena prenda, facilitando o estacionamento. A partir das 17h00 nos dias úteis e o dia inteiro aos fins de semana e feriados, isto até 6 de janeiro, o estacionamento nas zonas tarifadas de duração limitada sob jurisdição municipal é gratuito. |
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