Eduardo Sá: “Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas”
No novo livro, o psicólogo Eduardo Sá faz uma crítica às escolas e aos pais. Avisa que "errar é aprender" e que as crianças não devem ser educadas para se tornarem "modelos normalizados". “Hoje não vou à escola!”, quantas vezes já ouviu o seu filho dizer isto, logo pela manhã, acabado de sair da cama? No início de mais um ano letivo, o psicólogo clínico e psicanalista Eduardo Sá lança um livro cujo título toma emprestado o protesto infantil. A ideia é explicar que as crianças saudáveis são afoitas, curiosas e que, às vezes, não têm vontade de ir às aulas. “Hoje não vou à escola!“, da editora Lua de Papel, chega esta quinta-feira às livrarias. Porque “a família é mais importante do que a escola e brincar é, pelo menos, tão importante como aprender”, Eduardo Sá fala dos excessos cometidos no ato de educar uma criança e aponta o dedo tanto a pais como a professores. Defende que, depois de um longo dia de trabalho, é obrigatório que a criança brinque (em vez de se lançar aos trabalhos de casa ditos “XXL”). E, antes de um pai exigir boas notas, deve ensinar ao filho valores como honestidade e humildade. A crítica às escolas é clara, ao Ministério da Educação também: “Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas”. Mas também destaca os longos períodos de aulas e a pouca importância que é dada a disciplinas como educação física e musical. A solução passa, pois, por criar, em conjunto, um sistema educativo onde as crianças fujam para a escola em vez de fugir dela. Mas o também professor da Universidade de Coimbra e do ISPA, além de autor de livros virados para a saúde familiar e educação parental, deixa ficar ainda o aviso: os pais não devem viver em função da agenda social dos filhos. A consequência pode resvalar para um divórcio a prestações, até porque o mais importante na vida, diz, são as relações pessoais. “Pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais”. A escola é, como diz no livro, “o mundo secreto onde os nossos filhos habitam”. O que quer dizer com isso? Eu tenho medo que estejamos a fazer das crianças uma super produção dos pais, mais do que propriamente dar espaço para elas possam crescer. Preocupa-me, em primeiro lugar, que não tenhamos uma ideia precisa da mais-valia que representa o jardim de infância. Que os pais imaginem que se trata de uma espécie de atelier de tempos livres, das 9 às 17h, e não o vejam como instrumento indispensável a todo o crescimento: tem mais-valias a nível do corpo, da sensibilidade, da expressão… Um bom jardim-de-infância é meio caminho andado para uma escolaridade tranquila. Depois, as crianças não precisam de estar tanto tempo na escola para aprenderem. Mais tempo de escola não é, obrigatoriamente, melhor tempo. Pelo contrário, as crianças precisam de muito mais tempo de recreio. Crianças mais empanturradas em conhecimento são crianças que pensam menos. Temos de perceber o que queremos, efetivamente, da escola. Se queremos, ou não, uma linha de jovens tecnocratas de sucesso. Acho ótimo que possamos ir por aí, mas jovens assim não são pessoas singulares, são produtos normalizados. E era muito bom que as pessoas percebessem que aquilo que se fala aí pomposamente como mercado vai escolher as pessoas singulares, criativas. Trata-se de conhecimento em detrimento do pensamento? Continuamos a favorecer um sistema educativo que premeia fundamentalmente os miúdos que repetem aos que recriam. É um bocado esquizofrénico, quase, porque nós castigamos os que copiam e premiamos os que repetem como se as duas coisas não fossem faces de uma mesma moeda. Temos de pensar muito bem que tipo de estratégia queremos para que as crianças, ao mesmo tempo que aprendem, sejam capazes de ser afirmativas e sensíveis. Depois, é fundamental que se perceba que a família é mais importante do que a escola e que brincar é, pelo menos, tão importante como aprender. Que equilíbrio sugere entre brincar e trabalhar? A partir do momento em que as crianças chegam a casa, estão obrigadas a brincar. Brincar faz bem à saúde e é obrigatório brincar todos os dias. É natural que, se as crianças chegam tarde a casa, os pais queiram despachar os trabalhos e utilizem a fórmula “primeiro fazes os trabalhos de casa, depois brincas”. Devia ser ao contrário, porque assim descontraem. Qual o papel do pai na aprendizagem de um filho? Os pais deviam ser a verdadeira entidade reguladora das escolas. Há pais que se anulam perante algumas atitudes muito pouco sensatas de professores, seja em relação aos trabalhos de casa, a comentários ou até estratégias pedagógicas. Não gosto de pais que se intrometem de forma abusiva na vida da escola, mas também parece grave que haja aqueles que se anulem. É importante que nós assumamos que a escola tem um tempo que deve ser gerido, no essencial, pelos professores e deve ter nos pais uma entidade reguladora fantástica. Depois, é preciso fazer o resto: porque à parte de todos aqueles tempos, para além do razoável, muitas vezes as crianças chegam a casa e ainda têm não sei quantas atividades extracurriculares; muitas têm trabalhos de casa em formato XXL. É uma crítica tanto ao professor como ao pai? Também. Trabalhos de casa em formato XXL, que se fazem entre o banho e o jantar, já com as crianças muito cansadas…pergunto-me qual será a mais-valia ou o objetivo deles. A maior parte dos trabalhos de casa são uma forma rápida para que as crianças passem a ter um ódio de estimação pela escola. Não sou radicalmente contra os trabalhos de casa, mas era bom que o trabalho fosse ir ao supermercado com a mãe, ou com o pai, e fazer os trocos (e outras coisas do género). Ou seja, trazermos a escola da vida para dentro da escola. Acha que as crianças vão aprender com os trabalhos de casa aquilo que não aprenderam na escola? Nestas circunstâncias, o que pode um pai exigir de um filho? O pai deve começar por exigir que o filho seja honesto e humilde, algo que, muitas vezes, não o faz. A humildade é uma coisa que faz muito bem à saúde, porque ajuda-nos a aprender com os erros. Tenho medo que estejamos a criar um mundo francamente batoteiro, que torna as crianças debilitadas em relação à frustração. Nós, às vezes, somos poucos tolerantes para com os erros das crianças e esquecemo-nos que errar é aprender. Depois de as crianças serem honestas e humildes, acho importante que elas sejam afoitas, mas que, ainda assim, estejam autorizadas a errar. Uma criança que não erra não é um bom aluno, é uma criança que se vai fragilizando à conta de boas notas. O que seria, então, uma escola ideal? Não é preciso ser uma escola ideal. Uma escola onde as crianças tivessem, sobretudo, aulas de manhã, seria uma boa escola (somos animais com ritmos biológicos muito precisos e aprendemos em função deles; somos mais inteligentes de manhã do que a seguir à hora de almoço). Uma escola que tivesse, inevitavelmente, recreios maiores e onde a parte da tarde fosse preenchida com atividades que ajudem as crianças a serem expressivas, como educação física ou expressão dramática. Se as crianças não forem expressivas, não sabem pensar. É muito bom que as pessoas tenham noção disso, que vivemos num mundo estranho onde o número é mais credível do que a palavra; a nossa saúde mental depende do bom uso que fazemos da palavra. Eu adoraria que nós fossemos capazes de, em conjunto, organizar um sistema educativo onde as crianças fugissem para a escola. Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas. E os livros, os livros, custarem aquilo que custam… Só governos que andam absolutamente distraídos face à realidade e que não têm noção do que é ter filhos entre os zero e os dez anos
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As notas das provas finais de Português e de Matemática dos 1º e 2º ciclos tiveram "uma ligeira subida" face ao ano letivo passado, divulgou o Ministério da Educação e Ciência. No 1º ciclo, os melhores resultados foram obtidos a Português: os alunos do 4º ano tiveram uma média de 65,6% e 86% conseguiram classificação superior a três pontos. Na Matemática a média final também foi positiva: 59,6%. Contudo, houve 30 por cento dos alunos com notas negativas (1 ou 2). No total foram realizadas 195 852 provas neste ciclo de alunos provenientes de 4200 escolas. No 2º ciclo os resultados foram também positivos: a Português a média final obtida foi de 59,5%. A Matemática, no seu conjunto, os alunos ‘passaram’ à tangente, com 51% de média. Na prova de Português, os resultados foram positivos para 77% dos alunos; já a Matemática, 45% dos alunos tiveram notas inferiores a 3. No 2º ciclo foram realizadas 213 720 provas, repartidas por 1133 escolas. Ontem, as escolas afixaram os resultados dos exames. Em Coimbra, no Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro, dos 303 alunos que realizaram as provas dos 4º e 6º anos, apenas dois não tiveram nota positiva. "Estamos muito felizes com os resultados, que são muito elevados em relação à média nacional", disse ao Correio da Manhã António Couceiro, diretor do agrupamento. Os bons resultados são atribuídos à "qualidade dos professores, à motivação dos alunos e à condição socioeconómica das famílias". Os alunos que reprovaram vão ter aulas de apoio até ao dia 8 de julho. Hoje continua a época de exames, com as provas de Português (12º) e Latim (11º).
In Correio da Manhã A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD) disponibilizam “O Meu Manual de Segurança”, dirigido aos mais pequenos, com regras e atividades pedagógicas, assim como conselhor para viver em segurança.
Disponível aqui. O ano letivo chegou ao fim. Agora é tempo de começar a preparar o próximo. Não se esqueça que:
- Afixação de pautas de avaliação final do 4º ano – dia 16 de junho. - 2ª fase das Provas Finais de 4º ano – Português e PLNM (Português Língua Não Materna) – 13 de julho às 9h30; Matemática – 15 de julho às 9h30. As provas realizam-se na escola-sede do agrupamento e só realizarão estas Provas os alunos indicados na pauta. - Apoio às Provas Finais de 4º. Ano - 2ª fase – As aulas de apoio decorrerão, nas escolas do 1º. Ciclo, do dia 18 de junho ao dia 8 de julho, das 9h00 às 12h30 minutos. Os pais e encarregados de educação devem consultar as pautas e articular com o professor titular de turma de 4º. Ano, para saberem se os seus educandos farão a 2ª. Fase das provas. - Reunião para entrega das avaliações: as fichas de informação e eventuais trabalhos dos alunos poderão ser levantados na escola do 1º ciclo nos dias 24 e 25 de junho, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00. Para o 4º. Ano o horário será das 14h00 às 16h00, nos dias 24 e 25 de junho. - Renovação de matrícula para 2º, 3º e 4º anos: Realiza-se no dia da entrega das avaliações obrigatoriamente pelo encarregado de educação. - Renovação de matrícula para o 5º ano: Realiza-se no dia da entrega das avaliações obrigatoriamente pelo encarregado de educação, mediante o preenchimento dos documentos fornecidos pela escola e ainda: do aluno: a) fotocópia do cartão de cidadão OU BI/NIF/Cartão de Utente/Segurança Social; b) Boletim de vacinas actualizado; c) 1 fotografia tipo passe actualizada; d) fotocópia do cartão da Segurança Social ou outro subsistema de saúde; do encarregado de educação: a) fotocópia do cartão de cidadão OU BI/NIF/Cartão de Beneficiário. - Manuais escolares – as listas dos manuais adotados pela escola para o próximo ano letivo, podem ser consultadas no mês de julho em todas as escolas do agrupamento e na página Web do agrupamento. - Início do próximo ano letivo – tal como em anos anteriores, será afixado para divulgação, o calendário referente a receções e alunos e encarregados de educação, assim como outras informações relevantes que poderão também ser consultadas na página web do agrupamento. - Auxílios económicos – Para solicitar auxílios económicos para o próximo ano letivo, devem os encarregados de educação dirigir-se à secretaria até ao dia 15 de junho. Devem trazer a declaração do abono de família do ano de 2015, assim como fotocópia do cartão de cidadão ou contribuinte do aluno e do encarregado de educação. Houve sardinhas e pão. Houve música e animação. Houve gargalhadas, dança e alegria. Houve amigos e família. Houve brincadeira, cumplicidades e despedidas. O ano letivo chegou ao fim e a EB1 JI de S. Pedro do Estoril despediu-se dele com uma festa.
Ao corpo docente e auxiliares, aos pais e encarregados de educação e a todos os que ajudaram a concretizar este momento de partilha, o nosso obrigada. Para o ano há mais: novas caras e outras já bem conhecidas, mais aulas, novos desafios. Até lá, BOAS FÉRIAS!!! A festa de fim de ano, com arraial e a promessa de muita animação, é já na próxima sexta-feira, dia 12, às 15h00. Não se esqueça de preencher o formulário entregue na semana passada e confirmar a presença.
A Associação de Pais organiza um Arraial, como já vem sendo hábito, com bailarico, comidinhas e rifas. Este é um importante momento de convívio entre as famílias, as crianças e os professores! É também uma forma de ajudar a reunir verbas para os projetos do próximo ano e o vosso apoio é muito importante! Tragam apenas Bebidas que entregam à hora de chegada à Festa no balcão de atendimento Quem puder também dar uma ajuda na Festa e integrar a lista de voluntariado a AP agradece! Basta responder ao email que vos foi enviado ou falar connosco. Pedimos também que colaborem no Mercadinho trazendo livros e brinquedos - em boas condições - que já não utilizem para serem rifados! Agradecemos que entreguem na escola até à próxima 5ª feira ao cuidado da AP. Este ano a AP decidiu também proporcionar aos finalistas um Baile! Para isso pedimos ajuda especialmente aos pais /ee do 4º ano. Vamos ter fotografias a rigor, gabinete de maquilhagem para as meninas e todos devem trazer os seus fatos de gala. Para o baile aceitam-se mais ideias e playlist de músicas. O Ministério da Educação e Ciência (MEC) quer recuperar o grego e o latim nas escolas. Para isso, vai lançar o projeto Introdução à Cultura e Línguas Clássicas, que as escolas devem incluir nas suas ofertas complementares. São abrangidos todos os ciclos do ensino básico (do 1.º ao 9.º anos de escolaridade). O objetivo é motivar os alunos para a compreensão das "origens da língua portuguesa e da nossa cultura", refere o ministro Nuno Crato ao DN.
O projeto anunciado ontem, em comunicado, e que vai ser apresentado amanhã em Coimbra, prevê que nos primeiros anos os alunos tenham contacto com as culturas grega e romana através das expressões, nomeadamente a realização de peças de teatro clássicas. Os alunos mais velhos podem aprender a origem de expressões que se usam no dia-a-dia, os alfabetos ou a mitologia greco-romana. Tendo de apresentar um programa para esta oferta, as escolas têm acesso a exemplos de projetos já desenvolvidos em Portugal. Na página online da Direção-Geral da Educação constam o Projeto Pi (1.º ciclo), que incide sobre expressão teatral de tema clássico, ou o Pari-Passu, para alunos do 2.º e 3.º ciclos, de introdução ao Latim e à Cultura Clássica. São também dadas indicações de textos de apoio e blogues que podem ajudar professores e escolas a arrancar com estas aulas no próximo ano letivo IN DN Porque o fim do ano letivo se aproxima, recordamos as últimas datas do calendário escolar 2014/2015:
Pré-escolar Fim das atividades - 3 de julho de 2015 Ensino Básico Fim do ano letivo - 12 de junho de 2015 O Dia Mundial do Ambiente celebra-se depois de amanhã (5 de junho) e as atividades têm por protagonistas os mais novos, a quem se pretende imprimir uma maior preocupação com o futuro do planeta. A partir de sábado, são várias as atividades, gratuitas, nas quais se pode participar.
Aulas de ginástica, visitas ao Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal, ou aos Percursos Interpretativos da Duna da Cresmina e da Pedra do Sal, uma corrida de lazer - Running tour - na Quinta do Pisão, um Workshop de Origami e um fim de tarde com a Ciência Divertida para aprender, por exemplo, como criar um vulcão, são algumas das propostas para um fim de semana em comunhão com o ambiente. - 9h30 -10h30 | Aula de B-Fit com o BRAHMI Oriental Wellness | Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal | Público em geral | Sem inscrição obrigatória | Gratuito - 09h00 -12h00 | Passeio interpretativo na ZIBA | Praia da Parede | Público em geral | Inscrições aqui | Gratuito - 10h00 - 12h00 | Workshop Origamis | Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal | Crianças: 4 aos 12 anos | Inscrição prévia (Tel. 21 481 59 24 – [email protected]) com o pagamento de 3, 50€ por participante (incluí o material necessário) -10h00 – 12h00 | Ação empresarial Fundação EDP | Empresas - 10h00 - 12h00 | Passeio Interpretativo na Duna da Cresmina | Núcleo de Interpretação da Duna da Cresmina | Público-em-geral | Inscrições aqui | Gratuito - 11h00 - 12h00 | Visita guiada ao passeio pedonal da Pedra do Sal | Público em geral | Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal | Sem inscrição obrigatória | Gratuito - 11h00 | Running tour na Quinta do Pisão | Quinta do Pisão | Público em geral | Inscrições aqui | Gratuito - 16h45 - 17h30 | Ciências Divertidas | Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal | Famílias com crianças entre os 5 e 12 anos | Sem inscrição obrigatória | Gratuito Dia 7 de junho, domingo - 10h00-12h30 | Ação Oxigénio | Controlo de espécies exóticas invasoras | Parque Natural de Sintra-Cascais | Público em geral | Inscrições aqui | Gratuito A Federação Nacional de Professores (Fenprof) começa hoje a referendar a posição dos docentes quanto à transferência de competências da educação para os municípios, com mais de duas mil mesas de voto instaladas nas escolas do país.
"Em 2075 mesas de voto, entre 2 e 4 de junho, os professores votarão, respondendo à pergunta "Concorda com a municipalização da Educação?", lê-se num comunicado da Fenprof sobre a iniciativa que hoje começa. Na sua página na Internet a federação sindical disponibiliza um dossier com informação sobre o denominado processo de municipalização da educação, onde os docentes podem obter "informação importante para que participem nesta consulta nacional e façam, com conhecimento do que está verdadeiramente em causa, a sua escolha". Vários dirigentes da Fenprof votam durante a manhã de hoje em várias escolas do país, com o secretário-geral da federação, Mário Nogueira, a marcar presença na sede do agrupamento de escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra, pelas 9.00. A Fenprof defende que o processo que pretende aumentar as responsabilidades das autarquias na área da educação vai retirar autonomia às escolas e professores na gestão dos currículos e da constituição das turmas, permitir uma "desresponsabilização do Estado pelo financiamento da educação pública, e vai conduzir, do ponto de vista sindical, a uma "previsível privatização de boa parte do sistema educativo". In Lusa |
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