Portugal registou a maior queda europeia na taxa de abandono precoce de educação e formação desde 2006. Nesse ano, Portugal registava uma taxa de abandono precoce de 38,5% e a taxa recuou para 17,4% até 2014. Foram 21,1 pontos percentuais no espaço de oito anos.
A taxa de abandono precoce de educação e formação é a percentagem de pessoas entre os 18 e os 24 anos que deixou de estudar sem ter completado o secundário e até 2020 esta taxa deverá recuar para um valor abaixo dos 10%. Os dados sobre educação foram divulgados esta segunda-feira, 20 de Abril, pelo Eurostat no âmbito da estratégia europeia para o crescimento e emprego Europa 2020. A meta para os próximos cinco anos é colocar abaixo de 10% as desistências na União Europeia. Apesar da queda nacional, Portugal continua entre os países com percentagens mais elevadas (17,4%), a par de Espanha (21,9%), Malta (20,4%), Roménia (18,1%) e Itália (15%). Por outro lado, as percentagens mais baixas foram registadas na Croácia (2,7%), Eslovénia (4,4%), Polónia (5,4%), República Checa (5,5%), e Lituânia (5,9%). À excepção da Bulgária, a taxa de abandono precoce é mais baixa para as mulheres do que para os homens em todos os estados-membros. O cenário é semelhante em Portugal, com 20,7% dos homens a abandonarem precocemente a escola, comparando com 14,1% de mulheres. In Jornal de Negócios
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