É, por tradição, detestada pelos mais pequenos, que dela fogem quando, fumegante, chega à mesa. A má fama da sopa entre o público juvenil vem de longe, mas sem fundamento, diz quem sabe. É que, segundo a Associação Portuguesa de Nutricionistas, esta é mesmo «um prato de saúde», com origens que se perdem no tempo.
Já foi feita em poças de água quente com origem na atividade vulcânica, onde se adicionavam diversos alimentos. Na Idade Média, era um pedaço de pão com caldo fervente de carnes ou legumes, mas já nessa altura era reconhecida pelos seus efeitos terapêuticos e medicinais, ganhando importância na alimentação. A partir do século XX, passou a ser associada à baixa condição social, assistindo-se, no final do século passado, a uma diminuição do consumo de sopa nos países ocidentais. Mas quais são então as vantagens da sopa? Quando bem feita, é fonte de vitaminas, minerais, fibras e água. Mas há mais, aumenta a digestibilidade dos alimentos que dela fazem parte e ajuda a diminuir o apetite, em especial pelo elevado teor em água e fibra e também pela temperatura a que normalmente é consumida (quente). Depois, são tantas as receitas disponíveis para tornar a sopa a rainha da refeição, até mesmo para aqueles que torcem o nariz na sua presença. Para quem quiser saber mais, a Associação Portuguesa de Nutricionistas disponibiliza um e-book com tudo o que há para saber sobre a sopa (www.apn.org).
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