Há-as de vários tamanhos, umas maiores e outras mais pequeninas, umas mais volumosas, outras mais tímidas no espaço que ocupam. Há-as também de vários materiais, das verdadeiras, com direito a resina e caruma, às ‘made in China’. Agora até já as há de várias cores, das tradicionais verdes às vermelhas, brancas, douradas, que aqui a imaginação supera qualquer tradição. Mas afinal, de onde vem a árvore de Natal, hoje símbolo inequívoco de uma época que se quer de paz, harmonia e partilha? Conta a história que a árvore desde muito cedo foi considerada um símbolo divino. E desde muito cedo também que debaixo dela se colocaram presentes, numa adoração à deusa Semiramis, no caso dos assírios, e a Odin, no que diz respeito aos germânicos. Nas vésperas do solstício de inverno, era costume que os povos pagãos da região do Báltico cortassem pinheiros, que colocavam nos seus lares e enfeitavam, uma tradição que foi passando para outros povos. E diz quem sabe que a primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510. Mas terá sido alguns anos mais tarde, em 1530 que, na Alemanha, Martinho Lutero se terá deixado encantar pelos pinheiros que, na floresta, se cobriam de neve. Uma imagem que terá reproduzido em sua casa, utilizando algodão, estrelas, como as que via no céu e velas. Há quem diga que a árvore de Natal terá surgido entre os séculos XVI e XVIII, mas seja qual for a sua origem, hoje está nas casas de católicos, protestantes e ortodoxos. Todos a enfeitam, mas nem todos o fazem na mesma altura. Nos Estados Unidos da América, a tradição dita que se prepare a árvore no Dia de Ação de Graças (celebrado na quarta quinta-feira de novembro). Por cá, as opiniões dividem-se: uns apontam o dia 30 de novembro, enquanto outros elegem o 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição para a embelezar.
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