Um novo relatório da rede EU Kids Online analisou os riscos para as crianças que usam smartphones no acesso à internet, algo que agrada cada vez mais (28% das crianças e jovens europeus entre os 9 e os 12 anos e 60% entre 13 e 16 anos acedem à internet através do smartphones). E concluiu que os mais pequenos que acedem à internet por smartphone enfrentam mais riscos do que aqueles que usam um telemóvel de geração anterior ou que acedem à internet a partir de um computador pessoal ou portátil. «Os utilizadores de smartphones acedem mais à internet e envolvem-se em mais atividades, e por isso encontram mais riscos», refere Cristina Ponte, docente da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora do projeto em Portugal.
Os meios móveis de acesso à internet introduzem ainda novos riscos, como os dados e aplicações geo-referenciadas que ligam os utilizadores móveis a desconhecidos na sua proximidade. Por isso, aconselha Cristina Ponte, «os pais das crianças mais novas que usam smartphones devem estabelecer regras claras quanto ao uso da internet pelos filhos. Quanto mais nova for a criança, mais os pais se devem envolver». O relatório recomenda ainda que criadores de software, empresas de tecnologia e fornecedores de serviços considerem o desenvolvimento de comandos manuais, fáceis de usar, para que os pais possam apoiar e monitorizar o uso seguro da internet móvel pelos seus filhos.
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