O Carnaval já não é o que era. Pelo menos em Portugal. Se hoje o que vemos são desfiles de carros enfeitados, muitas música, dança e cada vez menos roupa, numa semelhança cada vez maior com o que acontece no Brasil, antigamente no Carnaval as pessoas aproveitavam o facto de estarem mascaradas para pregar partidas e gozar com os outros. Em cada terra existia o Rei Momo, que também tinha uma rainha, tradição que ainda existe em muitas zonas do País, onde também ainda se encontram os zés-pereiras que acompanham e animam o desfile, a tocar bombo, ou "tropas fandangas" também a tocar e a fazer disparates, os gigantones e outros disfarces.
Mas reza a história que já no século XIII se festejava o Entrudo, uma festa popular onde se lançavam baldes de água pelas ruas, ovos, laranjas e farelos. No século XVI já se encontra o termo Carnaval, evocando as festas romanas então recuperadas pelo Cristianismo, que começavam no dia de Reis e terminavam na quarta-feira de cinzas, vésperas da Quaresma. Nesta altura, a máscara era um elemento obrigatório, símbolo da transformação de uma pessoa noutra. Nos tempos da República, as coisas mudaram. As festas espontâneas deram lugar a manifestações organizadas.
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