O período para a realização das matrículas do Ensino Pré-Escolar e 1.º Ano do Ensino Básico decorre entre o dia 15 DE ABRIL e o DIA 16 DE JUNHO DE 2015, conforme o Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril.
O pedido de matrícula pode ser efetuado: - pela internet, na aplicação informática disponível no Portal das Escolas (www.portaldasescolas.pt), com recurso à autenticação através de cartão de cidadão (caso opte por esta opção, deverá proceder à entrega dos documentos abaixo discriminados nos Serviços Administrativos); - ou presencialmente, nos Serviços Administrativos da Escola Básica 2,3 de Alapraia durante o seguinte horário: SEGUNDAS, TERÇAS E QUINTAS das 09h30 às 12h00 e das 14h00 às 16h00 e QUARTAS das 09h30 às 12h30 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR - A frequência da educação pré-escolar é facultativa e destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no 1º ciclo do ensino básico. (Art. 3.º, ponto 2 do Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril) - A matrícula de crianças, na educação pré-escolar, que completem 3 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro é aceite, a título condicional, dependendo a sua aceitação definitiva da existência de vaga nas turmas já constituídas, depois de aplicadas as prioridades definidas no artigo 9.º do Despacho n.º 5048-B/2013 (Art. 4.º, ponto 4 do Despacho n.º 5048-B/2013). 1.º ANO DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO - As crianças que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro podem ingressar no 1.º ciclo do ensino básico se tal for requerido pelo encarregado de educação, dependendo a sua aceitação definitiva da existência de vaga nas turmas já constituídas, depois de aplicadas as prioridades definidas no n.º 1 do artigo 10.º do do Despacho n.º 5048-B/2013 ((Art. 4.º, ponto 6 do Despacho n.º 5048-B/2013). - Os E.E. das crianças que completem 6 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de dezembro, que pretendam vaga no Pré-escolar, caso não obtenham vaga no 1º ciclo, por serem alunos condicionais, deverão efectuar a matrícula para o 1º ciclo e a matrícula/renovação no Pré-escolar. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS NECESSÁRIOS: - Boletim de Matrícula (fornecido pela Escola); - Cartão de Cidadão do aluno e pais ou enc. de educação, com os respectivos códigos de autenticação da morada e fotocópia - Número de Segurança Social da Criança/Declaração de Escalão de Abono de Família; - Cópia do Cartão Utente do Serviço Nacional de Saúde (ou outro subsistema de saúde); - Cópia do Boletim de Vacinas Atualizado; - 1 Fotografia Atual (tipo passe); - Documento comprovativo de residência do Agregado Familiar a que pertence o aluno; - Declaração médica referindo que a criança não sofre de doença infeto-contagiosa e que não é portadora de qualquer deficiência. NOTAS IMPORTANTES: - A matrícula ou a sua renovação deve considerar-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver concluído o processo de distribuição das crianças e dos alunos pelos estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino. (art. 6.º, ponto 12 do Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril) - No boletim de matrícula o encarregado de educação deve indicar, por ordem de preferência, até cinco estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar ou de ensino, pertencentes ou não ao mesmo agrupamento, cuja frequência é pretendida. (art. 6.º, ponto 3 do Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril).
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Faça chuva ou faça sol, amanhã é fim de semana. E há que aproveitá-lo. Sugestões não faltam.
A Jóia da Rainha No retrato de D. Catarina de Bragança até a podemos apreciar, mas para a encontrar uma “Caça ao Tesouro” há que realizar! Indícios por averiguar, pistas por explorar para, no final, o mistério desvendar! Idade: Maiores de 04 anos + 1 adulto Preço: 3,50 Euros Data: 12 de abril Hora: 11:00 Local: Museu do Oriente Telefone: 213 585 200 Site: www.museudooriente.pt Hoje vou ser Floricultor Nesta atividade, os participantes vão colocar as mãos na terra e falar de sementes, germinação e descobrir que o fruto, a raiz, o caule, a folha e a flor são partes constituintes da planta. Idade: Maiores de 03 anos Preço: 1 Euro Data: 12 de abril Hora: 11:30; 15:30 e 17:15 Local: Pavilhão do Conhecimento Telefone: 218 917 100 Site: www.pavconhecimento.pt Cozinh'arte. Que grande lata Um momento performativo entre a cozinha de autor e a fértil imaginação das crianças… Será então no museu que vamos encontrar inspiração para construir estas criaturas que quando viajarem para outras paragens vão levar a história das obras de arte. Idade: Dos 02 aos 04 anos + famílias Preço: 2 Euros Data: 12 de abril Hora: 11:00 Local: Museu Coleção Berardo Telefone: 213 612 983 Site: http://pt.museuberardo.pt Um jardim pelo correio! Criar um jardim parecido em ponto pequeno, pô-lo dentro de uma caixa postal e surpreender o melhor amigo. Idade: Dos 06 aos 10 anos + Famílias Preço: 7,50 Euros/criança + adulto Data: 11 de abril Hora: 15:00 Local: Jardim - Hall da Sede, Fundação Calouste Gulbenkian Telefone: 217 823 700 Site: http://descobrir.gulbenkian.pt Lendas de Portugal Do “Milagre das rosas” ao feito heroico de “Martim Moniz”, sem esquecer a audácia da “Padeira de Aljubarrota” e de “Deuladeu Martins”, os Trupilariante apresentam um espetáculo lúdico / didático, num ambiente animado e colorido. Idade: Maiores de 04 anos Preço: 5 Euros/criança; 7 Euros/1 criança + 1 adulto Data: 11 a 25 de abril (sábado) Hora: 16:00 Local: Fábrica de Braço de Prata Telefone: 218 460 738 Site: www.trupilariante.com Histórias em Cena Visita encenada promovida pelos Sons e Ecos ao Palácio Marquês de Pombal. Idade: Famílias Preço: 2 Euros Data: 11 de abril Hora: 11:00 Local: Palácio Marquês de Pombal, Algés Telefone: 214 408 552 Site: www.cm-oeiras.pt Com duas paredes se faz uma casa Nesta atividade vamos jogar com a confiança entre pais e filhos, para fazer duas paredes que unidas formam uma casa harmoniosa. Idade: Dos 06 aos 10 anos + Famílias Preço: GRÁTIS Data: 12 de abril Hora: 15:00 Local: Centro de Arte Manuel de Brito, Palácio Anjos, Algés Telefone: 214 111 400 Site: www.cm-oeiras.pt O Dia em Que os Lápis Desistiram Nesta oficina, experimentar é como pintar o mar com qualquer outra cor, experimentar é (ar)riscar e persistir. Um conto-oficina para mini-artistas. Idade: Dos 03 aos 10 anos + Famílias Preço: GRÁTIS Data: 11 de abril Hora: 16:00 Local: Biblioteca Municipal de Algés Telefone: 210 977 484 Site: www.cm-oeiras.pt Os alunos portugueses até ao sexto ano são os que permanecem mais tempo na escola - cerca de mil horas por ano -, segundo o relatório da UNESCO, divulgado hoje, que faz uma comparação entre os países da OCDE.
As escolas dos países da OCDE funcionam, em média, cerca de 800 horas por ano e os alunos húngaros são os que ali permanecem menos tempo (menos de 700 horas anuais). Já os alunos portugueses surgem ao lado dos chilenos, como os que permanecem mais tempo nas escolas. In Lusa Achas que um brinquedo ou um objeto, só porque está partido, passou à história?
Pelo contrário, agarrou outra! A nossa oficina vai-te ajudar a contar uma nova história, mas para isso tens de trazer um brinquedo ou uma caixa e com a tua família construir um objecto-livro. Uma só publicação, uma única tiragem. A Ludobiblioteca de S. Pedro do Estoril convida-te a participar no Atelier de Construção do Livro. Como todos os objetos tem história traz um objeto que possa fazer parte da tua. Contamos com a tua presença! O quê? ATELIER DE CONSTRUÇÃO DO LIVRO-OBJETO TRAZ UMA CAIXA E CRIA UMA HISTÓRIA Quando? Sábado 11 de Abril, das 15h30 às 17h00 Eduardo Sá dispensa apresentações. Em entrevista ao jornal i, o psicólogo fala sobre as crianças, sobre a educação e muito mais. Escolhemos algumas das frases que mais dão que pensar.
"Tenho medo até dos pais que querem preparar-se tão bem que, de repente, perdem a hipótese de aproveitar tudo o que é equipamento-base: o sexto sentido e uma capacidade absolutamente comovente de criar laços." "Costumo dizer que só começamos a ser pais ao segundo filho; o primeiro é sempre uma criança em perigo. Mistura-se tudo: os pais que tivemos, os pais que desejávamos ter tido, os pais que desejávamos ser, os filhos que imaginamos construir. Preocupa-me que os pais transformem os filhos quase num projecto de carreira e que não lhes dêem espaço para crescerem como deve crescer, com regras mas com liberdade, com espaço para todos errarem." "(...) às vezes, fala-se às crianças como se fossem mais ou menos débeis, quando elas são brilhantes na acutilância com que percebem as coisas." "Costumo dizer que acho que a escola devia fechar para balanço e abrir com nova gerência." "Acho uma patetice separar o ensino obrigatório da educação infantil, que devia ser tendencialmente gratuita e para todos. Devia ser proibido ensinar a ler e escrever nos jardins-de-infância. De repente, estamos a espatifar um recurso fundamental: não é pelo facto de as crianças serem bons macacos de imitação que aprendem a pensar e, ao ensinar escrita e leitura aos quatro anos, estamos a impedi-las de ter essa experiência profunda na idade certa. Acho que devia ser proibido haver turmas de primeiro e turmas de segundo nível e ser possível haver escolas só de raparigas e só rapazes." "Acho que, se queremos acarinhar o sucesso educativo, devíamos acabar com aulas expositivas de 90 minutos e recreios de 10 minutos, quando brincar devia ser património da humanidade. A escola teima em estragar a criatividade das crianças." As férias estão a chegar ao fim. Não se esqueça: amanhã é dia de aulas, que serve de arranque para o terceiro e último período.
Bom regresso! Dizem que é no norte da Europa que estão os países mais avançados. Que são os mais organizados, mais produtivos, que estão à frente em muitos rankings. Que nos deviam servir de exemplo. Então talvez devêssemos olhar para o que a Finlândia se prepara para fazer na Educação, as mudanças anunciadas que, segundo os especialistas, são em tudo contrárias às que têm sido implementadas por cá pelo ministro da Educação. Mais no artigo que se segue, publicado no jornal Público.
O país que é habitualmente apontado como exemplo no campo da educação, a Finlândia, prepara-se para mudar, a partir de 2016, o seu sistema de ensino de modo a adaptar a escola a um “mundo que está a mudar a grande velocidade”, indicou ao PÚBLICO a directora do Conselho Nacional de Educação finlandês, o organismo que está a elaborar o novo currículo nacional para a escolaridade obrigatória. Não é a “revolução” anunciada, em Março, pelo jornal inglês The Independent, numa notícia que, apesar de prontamente desmentida pelo Governo finlandês, acabou por ser replicada por vários outros jornais e blogues. Ao contrário do que aí se escreveu, as disciplinas tradicionais não vão ser abolidas e substituídas por um ensino baseado em tópicos transversais, embora este também vá por diante. O que se propõe é, assim, um modelo de coabitação e não de exclusão numa reforma que vai também pôr os estudantes a participar na definição dos currículos e meios de avaliação. Na prática, tudo que o “país maravilha” da educação se propõe fazer para mudar a escola é radicalmente diferente e de sinal contrário à reforma empreendida recentemente em Portugal pelo ministro Nuno Crato, comenta José Morgado, professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). Na Finlândia aponta-se para “uma ‘modernização’ do pensamento educativo” que, destaca Morgado, se traduz na intenção de desenvolver “formas de trabalho em sala de aula que transcendam a lógica do trabalho interior a cada disciplina, definindo um conjunto de tópicos que exigem saberes oriundos de diferentes disciplinas e que serão trabalhados de forma transversal”. Já Portugal, pelo contrário, apostou numa maior compartimentação, com uma nova estrutura curricular assente “em programas demasiados extensos e excessivamente prescritivos e na definição de metas curriculares, que fazem correr o sério risco de que o ensino se transforme na gestão de uma espécie de check list”, resume este docente do Departamento de Psicologia da Educação do ISPA, que tem larga experiência na formação de professores. José Morgado lembra, a propósito, que as metas aprovadas para Português e Matemática do 1.º ciclo “definem um total de 177 objectivos e 703 descritores de aprendizagem, sendo exigido aos professores que promovam o ensino formal de cada um deles e aos alunos que atinjam, por exemplo, uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto”. Também Assunção Flores, presidente da Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino, fala de dois modelos distintos. A visão “mais integrada e flexível de currículo” assumida pela Finlândia “afasta-se de uma perspectiva mais redutora que se centra nos conteúdos a aprender e nos objectivos a atingir no âmbito das disciplinas, prevalecendo, muitas vezes, uma lógica caracterizada pela rigidez e obesidade curriculares, associadas, entre outros aspectos, à extensão e cumprimento escrupuloso dos programas”, aponta a também investigadora da Universidade do Minho. Alunos no centro das escolhas Em respostas por escrito ao PÚBLICO, a directora do Centro Nacional de Educação finlandês, Irmeli Halinen, refere que o novo currículo nacional, com base num diploma de 2012 onde se estabeleceram as metas globais e os tempos lectivos para a escolaridade obrigatória, entre os sete e os 16 anos, “clarifica os objectivos de todas as disciplinas escolares, dá ênfase a práticas de cooperação em sala de aula e implementa conhecimentos e competências multidisciplinares, através do estudo de fenómenos e tópicos que será feito com a colaboração entre vários professores em sala de aula”. Esta aprendizagem vai permitir, por exemplo, que a propósito do aquecimento global sejam mobilizados em simultâneo vários conhecimentos (matemática, física, história, etc.), mas com aplicações práticas. Com esse fim, prossegue Halinen, “todas as escolas terão de criar pelo menos um módulo por ano lectivo, com uma duração de uma a quatro semanas, centrado no estudo de tópicos que sejam de especial interesse para os estudantes”. Competirá às “escolas definir quais os assuntos a abordar nestes módulos, a sua duração e como serão implementados”, mas com um pressuposto de base: “Os estudantes devem participar no planeamento destes módulos. Antes do início das aulas, em conjunto com os professores, estudarão quais as melhores formas de atingir as metas estabelecidas no currículo, quais os objectivos e tópicos dos módulos e como serão estes organizados”. “Temos mesmo como objectivo que os estudantes tenham um papel mais activo nas escolas”, frisa. Por isso, já no início das aulas, professores e alunos “devem estabelecer em conjunto que caminhos seguir para o sucesso e como garantir que os estudantes saibam se fizeram ou não um bom trabalho”. Deste modo, comenta, “os alunos também aprenderão a avaliar o seu próprio trabalho”. Os estudantes também “participam na elaboração dos currículos locais” ou seja, na oferta específica proposta pelas diferentes escolas, em conjunto com os municípios, de modo a dar respostas às diferentes características e necessidades locais. “Alegria de aprender” Para além desta oferta local, o novo currículo “mantém um conjunto de disciplinas que é igual para todos os estudantes da escolaridade obrigatória”. Entre as disciplinas obrigatórias contam-se as de língua materna, literatura, matemática, estudos ambientais, biologia, geografia, física e química, educação para a saúde, religião e ética, história, estudos sociais, música, artes visuais e economia doméstica. José Morgado chama a atenção para alguns dos “objectivos chave identificados na reforma finlandesa”. Coisas como estas: o “entendimento das escolas como comunidades de aprendizagem”, a importância da “alegria de aprender” ou a “promoção da autonomia do aluno na avaliação do seu próprio trajecto de aprendizagem, retomando a ideia conhecida de aprender a aprender”. “É minha convicção de que o ministro Nuno Crato considerará tais objectivos como um típico discurso ‘eduquês’ (seja lá isso o que for) e, como tal, identificados como uma fonte do mal”, contrapõe. Defendendo que “o currículo é muito mais do que o programa das disciplinas”, Assunção Flores sublinha que na reforma proposta na Finlândia assume-se “a importância da avaliação formativa” e que “as competências para aprender devem ser desenvolvidas, de modo sistemático, uma vez que são consideradas fundamentais na vida escolar e profissional”. Apesar de continuar a figurar entre os países com melhores resultados nos testes internacionais de avaliação dos alunos de 15 anos (PISA na sigla em inglês), promovidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a Finlândia teve o seu pior desempenho de sempre na última edição deste programa, em 2012. Este facto não figura, contudo, entre as razões apontadas por Imre Halinen quando questionada sobre as razões que levam um país, que continua a ser apontado internacionalmente como modelo educativo, a optar por uma reforma tão substancial do seu sistema de ensino. “O mundo à volta da escola está a mudar a grande velocidade e isso cria novos desafios para a educação”, responde. Na prática, isto significa, acrescenta, que “temos que saber o que vale mais a pena aprender hoje na escola de modo a fomentar um modo de vida sustentável, como reagir ao modo como este mundo em mudança está a influenciar a vida das crianças e o trabalho das escolas, como melhorar a cultura escolar para aumentar a motivação e alegria de aprender dos nossos alunos e de que modo seremos capazes de manter o elevado nível de desempenho dos nossos alunos”. |
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